Fernando de Mendonça: uma trajetória de cinema e um futuro pela frente

 

Aos 99 anos, o Engenheiro colecionou histórias incríveis,
e segue atuando em novos projetos e trabalhando para ajudar
o ITA a seguir como uma instituição de ponta. Desde sua atuação no primeiro pouso na Lua até a criação do Inpe, o iteano continua a inspirar e inovar aos 99 anos, morando em um castelo idealizado e construído por ele, em São José dos Campos, SP

 

Um dos mais renomados cientistas brasileiros, Fernando de Mendonça (T58) é um dos poucos remanescentes de uma geração formidável de Engenheiros formados pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em seus anos áureos, que ajudou a impulsionar o avanço científico e tecnológico do País.

Fernando de Mendonça completa 100 anos no dia 2 dezembro de 2024. Sua vida não é apenas longa, mas intensa: aviador militar, chegou a participar dos treinamentos para combater no front do Pacífico e enfrentar o Império Japonês em plena Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, formou-se em Engenharia Eletrônica pelo ITA em 1958. É, até hoje, uma das maiores sumidades do Instituto, por ter recebido a menção honrosa summa cum laude, concedida a alunos com uma média superior a 9,5 em todas as matérias.

Após a graduação no ITA, fez doutorado em Radiociências na Universidade de Stanford (EUA) e, a partir dessas experiências, envolveu-se definitivamente nas pesquisas espaciais: foi o primeiro diretor-geral e um dos responsáveis diretos pela criação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Seus contatos com a National Aeronautics and Space Administration (Nasa), obtidos quando estudava nos EUA, permitiram que acompanhasse de perto as pesquisas para o primeiro pouso do homem à Lua, em 1969. Fernando, inclusive, deu contribuições importantes, que lhe valeram a honra de receber a visita de Neil Armstrong no Brasil.

Fernando de Mendonça permaneceu no Inpe até 1977, quando foi designado diretor-executivo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), permanecendo até 1982.

 

Hoje, ele segue ativo, trabalhando em uma pesquisa para revolucionar o mercado de baterias com reservas de energia, criando uma versão mais segura e sustentável. Também está envolvido em um projeto para incentivar pesquisas no ITA. “O homem pode aposentar o corpo, mas não o cérebro”, declara o iteano.

Em seu castelo, Fernando de Mendonça concedeu entrevista à ITAEx, em São José dos Campos (SP).

A paixão pelos castelos veio de sua passagem pela Alemanha.
Hoje, são três construções com esse modelo.

               

No bate-papo, abaixo, ele conta detalhes de sua incrível trajetória, fala sobre a situação atual do ITA e faz sugestões para que a Escola siga como um centro de excelência. E, claro, falou do futuro.

 

ENTREVISTA

 

ITAEx – O senhor tem uma trajetória intensa, que começou como aviador na Segunda Guerra Mundial, passou pelo ITA dos primeiros anos, ajudou a fundar o Inpe e colaborou para a Nasa organizar o pouso do homem na Lua em 1969. Como começou essa trajetória?

Fernando de Mendonça:  Passei dois anos na Marinha americana durante a década de 1940. Naquela época, uma empresa na Pensilvânia estava recrutando pessoas que falassem inglês, e quem tinha experiência em aviação civil podia se inscrever no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) nos Estados Unidos. Eu participei do programa e fui enviado para o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, para um exame médico, no qual fui aprovado. Passei cerca de sete meses em treinamento de voo e, em 1943, uma comissão de aviação do Exército e da Marinha veio selecionar os alunos. Não sei exatamente quais foram os critérios, mas fui escolhido para a aviação naval, com destino ao Japão. Lá, junto com mais 13 colegas, completei o treinamento básico e, em seguida, passei para a fase operacional, onde me dediquei à observação aérea. Tive a oportunidade de voar com alguns dos aviões mais modernos da época.
Curiosamente, o plano era que permanecesse um ano em treinamento e depois fosse para a linha de frente. No entanto, acabei passando dois anos apenas na preparação, enquanto a maioria dos meus colegas ficava um ano no treinamento, ia para a guerra e voltava. Quando eles retornavam, sempre perguntavam: “Mas o que você está fazendo aqui?” E eu respondia: Estou treinando. E eles pensavam: “Ainda treinando?” (risos).
Ganhei uma licença de dez dias e fui passear em Nova Iorque. Chegando lá, encontrei uma multidão na Times Square comemorando a vitória sobre o Japão. Como jovem, fiquei um pouco frustrado, senti que havia perdido a minha chance de participar da celebração.
Quando voltei para o Brasil, fui designado para o United States Brazilian Training (USBT), em Recife, onde pilotei um avião de patrulha B-34 e acumulei cerca de mil horas de voo.

ITAEx – E como foi o seu retorno, logo após a guerra? Continuou na aviação militar?

FM –
 Em 1945, fui convocado como reserva. Anos depois, em torno de 1948, uma nova lei permitiu que os reservas convocados se transferissem para a ativa e ingressassem na Academia da Força Aérea, então conhecida como Escola Aeronáutica dos Afonsos. Em agosto daquele ano, 540 pilotos foram desconvocados, incluindo eu. Contudo, uma semana depois, cinco desses pilotos foram novamente convocados, e eu fui um dos escolhidos. Assim, fui designado ao Departamento de Aviação Civil (DAC) – atual Agência Nacional de Aviação (Anac) -, que na época integrava o Ministério da Aeronáutica, para supervisionar a aviação comercial e os aviões de turismo.

ITAEx – E como o senhor passou de aviador militar para pesquisador e cientista? O que fez essa mudança de chave?

FM –
Como eu fui da Reserva, passei muitos anos como Tenente e não vi futuro na carreira de aviador pois já tinha voado mais de 5.000 horas, achava que tinha que procurar outra coisa para fazer.
Enquanto estava no DAC, fui designado para investigar um acidente com um avião de turismo em São José dos Campos, onde vi diversos prédios em construção e perguntei sobre eles. A resposta foi que estavam construindo uma escola de engenharia aeronáutica. Naquele momento, pensei: eu não quero continuar um “eternente”, vou me envolver nesse negócio! – então, após concluir o curso na Escola de Aeronáutica, apliquei para o ITA, que já estava em funcionamento, em 1954. Olhando para o presente, devo muito ao Instituto.

ITAEx – E como era o ITA na década de 1950?

FM
 – O diretor-geral do ITA na época era o Brigadeiro Casimiro Montenegro Filho. Ele explicou como o ITA funcionava e destacou a excelência dos Professores. Muitas das aulas eram ministradas em inglês, devido a presença de Professores estrangeiros. A qualidade do ensino e a estrutura do curso me impressionaram profundamente, e eu me entusiasmei com a ideia de fazer parte daquele ambiente inovador.

ITAEx – Depois do ITA o senhor fez doutorado em Radiociências em Stanford. Como se deu esse processo?

FM –
 Tudo começou em 1952, quando a União Soviética anunciou que iria lançar um satélite em órbita. No ano seguinte, os Estados Unidos também se preparavam para lançar o seu Vanguard, desenvolvido pela Marinha americana. Entrei em contato com a coordenação do projeto, e, como havia sido declarado Tenente-Aviador da Marinha americana, eu me via como um oficial americano também! (risos)
Perguntei sobre como poderia participar e comecei a trabalhar na construção de uma estação para receber os sinais dos satélites. O Sputnik 1 foi o primeiro a ser lançado, e eu consegui descobrir a frequência de transmissão, mas ele só emitia um bip contínuo, sem informações adicionais. Depois, foi a vez do Explorer 1, que fornecia uma série de dados valiosos. Comecei a gravar as transmissões, mas percebi que não tinha o conhecimento necessário para interpretar. Foi então que decidi buscar um doutorado na área.
Apliquei e fui aceito, mas a Aeronáutica não permitiu. Pedi uma audiência com o ministro, que me perguntou, com um toque de humor: “Você deve ser muito burro! Já fez a Academia, já cursou o ITA, e agora quer estudar de novo?” – perguntou ele. Diante disso, precisei pedir uma licença não remunerada de três anos. Consegui uma bolsa da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e fui para os Estados Unidos com minha esposa e três filhos. Ela, americana e enfermeira registrada, encontrou um emprego, cuidava dos filhos, e nos sustentou enquanto eu estudava intensamente.
O doutorado normalmente leva quatro a cinco anos. Então, treinei para dormir o mínimo necessário e estudei incansavelmente, conseguindo fazer o dobro do curso em cada período. No final do terceiro ano, eu já havia concluído o programa.

ITAEx – Quando o senhor voltou ao Brasil, trabalhou na criação do Inpe. Como foi isso?

FM – 
Quando o Sputnik foi lançado, percebi a necessidade de me preparar para qualquer desafio na área espacial. Minha ideia inicial era criar o Inpe dentro do Centro de Tecnologia Aeroespacial (CTA, na época;  atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA). No entanto, com os constantes cortes de verbas, fui orientado a buscar uma alternativa no setor civil. Assim, consegui estabelecer por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O CTA cedeu um pequeno terreno para a construção do Inpe, onde plantei pinheiros e, conforme cresceram, construí uma cerca e continuei plantando, até conseguir expandir o terreno para uns três ou quatro alqueires.
Naquela época, o Inpe ainda era conhecido como Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE). O diretor-presidente era Aldo Vieira da Rosa, meu colega da Aeronáutica, e ele conseguiu uma audiência com o presidente Jânio Quadros para defender a criação de um órgão espacial no Brasil, e falou que havia um brasileiro (eu) preparado para liderá-lo. Com isso, assumi o cargo de diretor científico.
O grupo que formamos foi, possivelmente, o maior em pesquisa do Brasil, na época, com 84 PhDs, contribuindo significativamente para o avanço científico e tecnológico do País.
No entanto, após algum tempo, a Aeronáutica quis reassumir o Inpe. Eu não concordava, pois já tínhamos convênios com a Nasa e as normas da Agência não permitiam colaboração com órgãos militares estrangeiros, exceto com americanos. Então, passei a ser conhecido como Doutor e não mais Tenente.
Conseguimos, então, subordinar o Inpe ao Conselho Nacional de Pesquisa, atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

ITAEx – Como se deu essa sua ligação com a Nasa, fundamental para impulsionar o Programa Espacial Brasileiro? E qual a sua contribuição para o próprio programa espacial norte-americano, inclusive na chegada à Lua?

FM – 
Quando terminei meu doutorado, algo curioso aconteceu. Estava em Stanford, e encontrei um homem que procurava o diretor do setor em que eu estava trabalhando. Como ele estava viajando, ofereci minha ajuda. Ele disse que a Nasa estava buscando universidades para colaborar em pesquisas na área espacial. Respondi, então, que era comigo! E, graças a essa oportunidade, consegui obter um financiamento de US$20 milhões (hoje, equivalente a US$100 milhões) para realizar a pesquisa, que foi alocada a um órgão da Aeronáutica, o Marshall Space Flight Center. Os pesquisadores da Nasa se tornaram meus amigos, e esse projeto abriu uma porta significativa para novas colaborações e oportunidades.
O Marshall Space Flight Center fica no Alabama, e eu tinha que estar lá uma vez por mês para acompanhar o progresso do projeto. Durante uma dessas visitas, conheci um homem que se apresentou simplesmente como Werner. Na época, não percebi quem ele realmente era. Só no mês seguinte descobri que era Werner Von Braun, o diretor da Nasa, e nos tornamos amigos.
Certa vez, um dos meus contatos do Office of International Affairs me convidou para uma reunião com cerca de dez a 12 pessoas. Estavam discutindo a localização do pouso do módulo lunar da Apollo 11, e utilizavam um scanner multiespectral para sobrevoar regiões da Terra e compará-las com imagens de radar da Lua, buscando uma área que se assemelhasse ao local desejado para o pouso. Eles haviam escolhido uma área no Arizona para o pouso. Pedi a palavra e falei que no Brasil havia uma região que era bem conhecida devido a um levantamento realizado por uma comissão francesa, em 1928, e por outra alemã, em 1932, antes da Segunda Guerra Mundial. Sugeri que – em vez de fazer no Arizona – poderia ser feito na área que mencionei, ou seja, no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais.
Convenci o Estado-Maior das Forças Armadas a liberar a varredura da área. Eles realizaram o voo e o mapeamento, confirmando a precisão do radar. A Apollo 10 sobrevoou e mapeou a cratera, e isso deu o sinal verde para que a Apollo 11 realizasse o pouso.

ITAEx – E foi assim que o senhor conheceu o Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua?

FM – 
Quando Neil Armstrong voltou à Terra, foi aconselhado a me visitar no Brasil, pois eu tinha contribuído para a escolha do local de pouso da Apollo 11. Ele trouxe toda a documentação da visita e me entregou uma pedra da Lua. Achei que o presente era destinado à instituição, então deixei a pedra no antigo escritório do Inpe, em uma prateleira. Dois anos depois, ao retornar, percebi que ela não estava mais lá. Fiquei decepcionado por não ter tomado precauções adequadas, como protegê-la com uma vitrine e rotulá-la corretamente. Existem algumas hipóteses sobre o que pode ter acontecido: alguém pode ter pensado que era apenas uma pedra comum e jogado fora ou, talvez, soubesse o que era e a tenha levado para casa. Portanto, a pedra da Lua pode estar em algum lugar, mas não sabemos ao certo onde.

ITAEx –Há mais de 70 anos o senhor fez o percurso do Ceará para o Sudeste. E hoje, a gente começa a ver o ITA expandindo, crescendo, ganhando asas, e seguindo para Fortaleza. Quais seriam as suas recomendações para a saída do ITA e do cuidado com esse voo fora de São José dos Campos?

FM – 
Eu, particularmente, fico preocupado com o corpo docente. Como é que vai ser? Concurso público? Temos que pensar em outras soluções.
A minha proposta é o seguinte: existe na França, nos Estados Unidos e no Reino Unido um programa chamado “ano sabático”. No sétimo ano de trabalho, o professor tem que sair da universidade e ir para outra, e lá ocupar o lugar de outro docente que foi para uma terceira universidade. Então, o conhecimento circula. Quem paga o salário dele é sempre a universidade de origem, porque ele passa o ano sabático fora, mas ele volta, entende?
Minha sugestão é que se faça um levantamento dos que vão entrar em ano sabático nos Estados Unidos, e convidá-los para aquelas cadeiras que são mais importantes no ITA, como Física, Matemática, Química.
Normalmente, eu tenciono pegar pessoal que tenha prêmio Nobel. Na Universidade de Stanford tem 52 professores com esse perfilo e que terão ano sabático. Eu garanto que consigo trazê-los para o ITA. O que teríamos de custo seriam transporte, secretária bilíngue, residência – e isso não é nada em relação ao salário deles. Então, diriam: “ah, não dá para fazer”. Eu respondo que sim, tudo é possível! Mas é preciso se concentrar para fazer uma gestão que ninguém possa criticar.
Na hora que isso for feito, muita gente vai seguir o exemplo. Talvez uma instituição militar – como a Marinha ou o Exército – fizesse, com certeza. E seria uma fonte enorme de grandes professores. O ano letivo deles é de setembro a setembro, mas podem vir como professores visitantes, porque não precisa de concurso público… então, essa é uma das soluções.

ITAEx – Estamos aqui em sua casa, um castelo que o senhor projetou. Como surgiu a inspiração e como conseguiu concluir?

FM – 
Quando eu trabalhava com energia nuclear, tinha que ir para a Alemanha pelo menos quatro a cinco vezes por ano. As reuniões eram longas, e às segundas-feiras. Então, eu ficava com a semana livre, pegava o carro e ficava passeando. Comecei a ver castelos, e gostei. Levei muitos livros, e li sobre um homem que construía castelos e catedrais. Então, resolvi fazer a mesma coisa, meus castelos estão aí, sou arquiteto medieval (risos).

ITAEx – Aos 99 anos, o senhor segue trabalhando em projetos para estimular a produção científica do Brasil; existe uma fundação sendo criada para apoiar o ITA?

FM – 
Eu quero criar uma Fundação e levantar fundos para financiar projetos inovadores. Acredito que tudo é possível se mantivermos o foco! Para a pesquisa, a ideia é estabelecer um elo de arrecadação de recursos, sem fins lucrativos. O ITA já formou pelo menos sete mil Engenheiros. Se cada um contribuir com R$1 mil por ano, isso resultaria em R$7 milhões. Com esse montante, poderíamos realizar muitas iniciativas. Eu seria o primeiro a contribuir.
É importante lembrar que o que fazemos hoje é o presente, mas os resultados virão no futuro. O que estamos construindo agora será, um dia, parte do passado. Portanto, devemos abraçar essa missão e ajudar o ITA a ressurgir como um exemplo para a nação na área da educação.

ITAEx – Além de se mobilizar pelo ITA, há um projeto científico de ponta sendo realizado agora?

FM – 
Eu percebi que não podia parar. Embora possa aposentar o corpo, meu cérebro continua ativo. Então, procurei algo relevante para fazer, e encontrei um produto que há 100 anos não avança significativamente e é amplamente utilizado: a bateria. Ela é pesada, ácida, descarrega rapidamente, demora para carregar e pode até explodir.
Juntamente com um grupo de Santa Catarina, liderado pelo cientista Charles Adriano Duvoisin, desenvolvemos uma nova bateria, aproveitando recursos que o Brasil possui, como o nióbio — do qual temos a maior reserva mundial — e o grafeno, um material inovador.
Criamos um protótipo que não só evita explosões e superaquecimento, mas também controla o fluxo de íons para resfriar automaticamente a bateria quando necessário, utilizando um campo elétrico. Enquanto uma bateria convencional leva 24 horas para carregar completamente, a nossa faz isso em apenas seis minutos. Ela tem uma vida útil de 15 a 20 anos, em comparação com os dois e meio a três anos das baterias atuais, e seu custo seria apenas 10% maior. O modelo inicial será destinado ao setor automotivo, mas nossa visão inclui aplicações na aviação, como na Embraer, e também no setor náutico. Temos grandes perspectivas para o mercado americano no futuro próximo. Dentro de dois meses, a bateria estará pronta para produção em uma indústria em Santa Catarina.
Além disso, uma fábrica de grafeno estará sendo construída em São Paulo, sob a liderança de um Professor da Universidade Mackenzie, associado com o cientista e Prêmio Nobel que descobriu o grafeno e um grupo investidor; a planta deverá estar concluída no próximo ano.
Vou utilizar esse modelo em meu carro para demonstrar seu funcionamento e mostrar sua eficácia. Também planejamos envolver o pessoal do ITA interessado na área de energia, para que possa testemunhar a inovação de perto.

ITAEx – Qual mensagem o senhor gostaria de deixar para os Alunos e ex-Alunos do ITA, como conselho para suas trajetórias profissionais e pessoais?

FM – 
Aumentar o capital intangível é fundamental, e isso começa com a dedicação a ser um bom Aluno. Quanto mais você se esforça e se destaca, mais portas se abrem para você. Manter o foco e a persistência são dois elementos essenciais para alcançar seus objetivos e fazer a diferença.

 

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Os castelos da Villa Medieval de Fernando de Mendonça são edificações construídas em dois anos, cobrindo uma área total de 5.500m². O projeto inclui um castelo principal de 3.800 m² e outro secundário de 1.700m². A estrutura abriga 12 suítes, uma capela, um estúdio, uma adega e uma sala que recria o ambiente da Távola Redonda, do Rei Arthur. Fernando de Mendonça criou uma escola para treinar marceneiros, serralheiros, pedreiros e outros profissionais, visando a construção fiel às especificações dos castelos que ele estudou. O objetivo da Villa Medieval é servir como um espaço para eventos culturais, plásticos e musicais, além de eventos empresariais e privados.

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