Arthur Covatti é um exemplo de sucesso entre os ex-alunos do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), uma das instituições de ensino superior mais prestigiadas do país.
Ele é CEO e cofundador da DeepESG, empresa brasileira de tecnologia com foco em mensuração e monitoramento de impactos ESG (Environmental, Social and Governance), que acaba de receber um aporte de R$ 22 milhões junto a investidores institucionais, como Totvs, Vibra, Banco BV e fundos de investimentos.
A empresa já havia captado R$ 9 milhões no segundo semestre de 2022, em uma rodada liderada pela Fram Capital e que contou com a participação da consultoria Nint (ex-Sitawi), especializada em ESG, e do Instituto Votorantim.
Além dos recursos financeiros, a Deep estabeleceu duas parcerias comerciais estratégicas com a Totvs e com a Vibra para usar seus produtos e serviços com os clientes dessas companhias. As parcerias e os recursos ajudarão a empresa a acelerar seu crescimento. A meta, ousada, é ser a principal empresa de mensuração de impacto da América Latina, com uma participação de 50% nas empresas que medem e divulgam suas emissões no Brasil.
Recentemente, Arthur Covatti foi homenageado na categoria Impacto da 26ª edição do EOY – Empreendedor do Ano Brasil, um dos mais importantes reconhecimentos aos líderes empresariais do país, promovido pela consultoria EY. Ele foi escolhido por um júri independente, formado por empresários, acadêmicos e jornalistas, que avaliaram critérios como visão, inovação, liderança, impacto social e ambiental, entre outros.
Mas antes de se tornar um empreendedor de destaque, Arthur Covatti foi um aluno do ITA, onde se formou em Engenharia Aeronáutica na Turma de 2018 (T18). E nessa trajetória, ele contou com o apoio da ITAEx, associação sem fins lucrativos criada por ex-alunos do ITA para angariar fundos para o instituto.
Em um relato exclusivo ao portal da ITAEx, Covatti falou sobre a importância da associação durante sua jornada no ITA. Confira:
“Eu participei tanto dos laboratórios de Física e Química, quanto do próprio Centro Acadêmico [Santos Dumont, o CASD], que eram apoiados pela ITAEx. Fui presidente do Centro Acadêmico. Isso foi ali de 2015, 2016 e 2017, principalmente. Acho que esses três anos da minha graduação foram os anos em que eu mais tive contato com a ITAEx.
Na época, a associação ainda estava começando. Então, pude ver muito do nascimento da ITAEx. Foi muito importante esse contato, e acho que por dois pontos. Pelas atividades financiadas em si… Pelo fato de a ITAEx ter financiado ações do Centro Acadêmico, também os laboratórios, numa época em que não havia muito recurso. O ITA tinha certas restrições [orçamentárias]. Com o suporte da associação, podíamos fazer projetos mais inovadores.
Outro ponto é esse contato com a comunidade iteana, com os ex-alunos, o pessoal formado. Eu tive muito esse contato na ITAEx, e acho que foi muito importante para eu entender que o ITA é maior. Ver esses ex-alunos se movimentando em prol do ITA dá esse sentimento de give back, de propósito. Isso me ajudou a me entender dentro do processo, entender o quanto que o ITA é relevante na vida das pessoas, a ponto de essas pessoas, inclusive depois de bastante tempo de formadas, voltarem e contribuírem com a instituição.
Então, a ITAEx foi muito importante na minha jornada, tanto pelas atividades em si, como, principalmente, pelo contato com os ex-alunos, com as pessoas da ITAEx, dos projetos, ver também os bons professores da graduação poderem ser apoiados com recursos para suas iniciativas.”
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